
Para Nelly,
Então, vamos la...
Vancouver.
Viagem como outra qualquer, cidade linda como outra qualquer civilizada e com montanhas (ah e que montanhas...), mas depois de Rocky Mountains (e o estado de Alberta), o mood mudou... Cheguei na cidade na quarta, curti de leve e sexta de manhã já estava partindo para conhecer as famosas montanhas rochosas do Canada. Fui sozinha, sabia que o tour teria koreano em massa (e realmente teve - só uns 8 ocidentais em todo o onibus). Fiz amizade antes mesmo de pegar o onibus com uma korea queridissima que estava sozinha e de passagem pela cidade (diferente da massa que estudava inglês por la). Trip engracada, integração total, paisagens surreais... como as koreas são mais reservadas, pude ter meu espaço e só falava quando queria... e muitas vezes não quis... Com o decorrer da trip, comecei a ficar cada vez mais emocionada com a beleza do lugar, com a receptividade dos canadenses, com o respeito dos koreas, com a cidade realmente funcionando, e com tudo junto (e com a realização de que existe um lugar como nos meus sonhos) ... que a partir do 3o. dia (trip de 4o.), já nao me controlava de emoção quando via as paisagens (as mais lindas, aliás)
Algo mudou, manja qdo se sente parte de algo, pois bem, me senti assim, aliás nem sei se foi isso... mas foi algo especial. Da medo de verbalizar.
Vancouver (agora in).
Pois bem, de volta a Vancouver, desencanei da programação que imaginava fazer e passei a curtir a cidade como uma "ordinary canadian"... e eis que apesar da minha vontade mais que introspectiva de ficar só... consegui conhecer as pessoas mais facinantes e perfeitas para o enredo e o "flirting" que Vancouver ja pregava em mim. E eis que ainda tenho de presente minha noz do brownie.
U.S e início das constatações
Fui triste para SFrancisco. Incrivel! SFran sempre havia sido meu sonho de consumo cosmopolita: pra frente, vanguardista, respeitoso e cheio de identidade (a american city mais não american ever!).. e de repente, lá estava eu passando por cima da minha tão sonhada Golden Gate, conversando com o típico americano lunático e com o coração em Vancouver. Aproveitei a beça SFran e NYC. Foi ótimo ter ficado com amigos - ter reencontrado outros. Consegui ver minhas mudanças de dez anos atrás, além de me sentir tão confortada... querida, fazendo a diferença, manja? Por mais que não visse a Re há mais de 10 anos ou a Adria uma vez por ano...
E mais uma vez, tive outra constatação: Realizei que o que acredito pode ser verdade, de que não preciso de constância na vida de ninguém para fazer parte da mesma, que só o fato de estar quando posso de forma íntegra, intensa; consigo ter a recíproca dos amigos, e por mais que acredite na necessidade de ser livre e ser contra a possessão, é como se neste tipo de momento, houvesse muito prazer em sentir que todos fossem meus queridos - e eu curtir demais isso.
Fato: Na volta, percebi que nao só minha cabeça estava em Vancouver como em qualquer ótima viagem (onde somos agraciados com as mais hilárias, doces, estranhas e inesquecíveis lembranças); percebi que também havia deixado meu coração.
E por mais que seja volúvel, só consigo ser eu mesma quando sinto meu coração. E independente das inúmeras vezes que verbalizei de forma passional (afinal, sou assim); senti que desta vez havia sido diferente. Como se cada instante naquele lugar me fizesse ser mais eu...Talvez tenha até a ver com o que tu disse hj no fone, estava tao leve que nao me importava com o resultado de "How far down I'd like to go...
"Minha vontade: simplesmente não me preocupar e continuar por lá, independente de como, de onde, ou fazendo o que... Mas não farei desta forma. Não posso negar que cresci e que apesar de "apaixonada", sei do que preciso para ser feliz e minha vida do jeito que é, com a quantidade de possibilidades, me faz ser mais eu (me permite conhecer e trocar com mais gente, conhecer o mundo e por ai vai...) e por isso quero fazer direito, diferente, do jeito adulto de ser. (vai ver que por isso até agora me mantive no HSBC).
Não tenho pressa. Sei que já tenho o meu lugar e que ele continuará por lá. Como se descobrisse que sou exatamente o que quero no meu mundo e pudesse poupar minhas energias, meus pensamentos já que não faz o menor sentido em ser algo em um mundo que não é meu.
Plans: Cancelei pós, pilates, retomarei inglês e focarei nos meus investimentos para fazer mais dinheiro. Profissionalmente, focarei na politicagem, já que como já era óbvio e dificil de verbalizar: sou feliz fazendo qualquer coisa e 30 dias depois da saída do escritorio, as coisas simplesmente estavam iguais (it means, isso não faz a menor diferença para mim). Agora é seguir. Como diz uma querida amiga, preciso lembrar sempre da oração da Serenidade: "Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras".
Volta bem,e apesar de saudosa da rotina de te ter por perto, fato que nao tenho saudades de ti, pois sei que hoje tbem faz parte de mim e por isso a terei sempre comigo.
Então, vamos la...
Vancouver.
Viagem como outra qualquer, cidade linda como outra qualquer civilizada e com montanhas (ah e que montanhas...), mas depois de Rocky Mountains (e o estado de Alberta), o mood mudou... Cheguei na cidade na quarta, curti de leve e sexta de manhã já estava partindo para conhecer as famosas montanhas rochosas do Canada. Fui sozinha, sabia que o tour teria koreano em massa (e realmente teve - só uns 8 ocidentais em todo o onibus). Fiz amizade antes mesmo de pegar o onibus com uma korea queridissima que estava sozinha e de passagem pela cidade (diferente da massa que estudava inglês por la). Trip engracada, integração total, paisagens surreais... como as koreas são mais reservadas, pude ter meu espaço e só falava quando queria... e muitas vezes não quis... Com o decorrer da trip, comecei a ficar cada vez mais emocionada com a beleza do lugar, com a receptividade dos canadenses, com o respeito dos koreas, com a cidade realmente funcionando, e com tudo junto (e com a realização de que existe um lugar como nos meus sonhos) ... que a partir do 3o. dia (trip de 4o.), já nao me controlava de emoção quando via as paisagens (as mais lindas, aliás)
Algo mudou, manja qdo se sente parte de algo, pois bem, me senti assim, aliás nem sei se foi isso... mas foi algo especial. Da medo de verbalizar.
Vancouver (agora in).
Pois bem, de volta a Vancouver, desencanei da programação que imaginava fazer e passei a curtir a cidade como uma "ordinary canadian"... e eis que apesar da minha vontade mais que introspectiva de ficar só... consegui conhecer as pessoas mais facinantes e perfeitas para o enredo e o "flirting" que Vancouver ja pregava em mim. E eis que ainda tenho de presente minha noz do brownie.
U.S e início das constatações
Fui triste para SFrancisco. Incrivel! SFran sempre havia sido meu sonho de consumo cosmopolita: pra frente, vanguardista, respeitoso e cheio de identidade (a american city mais não american ever!).. e de repente, lá estava eu passando por cima da minha tão sonhada Golden Gate, conversando com o típico americano lunático e com o coração em Vancouver. Aproveitei a beça SFran e NYC. Foi ótimo ter ficado com amigos - ter reencontrado outros. Consegui ver minhas mudanças de dez anos atrás, além de me sentir tão confortada... querida, fazendo a diferença, manja? Por mais que não visse a Re há mais de 10 anos ou a Adria uma vez por ano...
E mais uma vez, tive outra constatação: Realizei que o que acredito pode ser verdade, de que não preciso de constância na vida de ninguém para fazer parte da mesma, que só o fato de estar quando posso de forma íntegra, intensa; consigo ter a recíproca dos amigos, e por mais que acredite na necessidade de ser livre e ser contra a possessão, é como se neste tipo de momento, houvesse muito prazer em sentir que todos fossem meus queridos - e eu curtir demais isso.
Fato: Na volta, percebi que nao só minha cabeça estava em Vancouver como em qualquer ótima viagem (onde somos agraciados com as mais hilárias, doces, estranhas e inesquecíveis lembranças); percebi que também havia deixado meu coração.
E por mais que seja volúvel, só consigo ser eu mesma quando sinto meu coração. E independente das inúmeras vezes que verbalizei de forma passional (afinal, sou assim); senti que desta vez havia sido diferente. Como se cada instante naquele lugar me fizesse ser mais eu...Talvez tenha até a ver com o que tu disse hj no fone, estava tao leve que nao me importava com o resultado de "How far down I'd like to go...
"Minha vontade: simplesmente não me preocupar e continuar por lá, independente de como, de onde, ou fazendo o que... Mas não farei desta forma. Não posso negar que cresci e que apesar de "apaixonada", sei do que preciso para ser feliz e minha vida do jeito que é, com a quantidade de possibilidades, me faz ser mais eu (me permite conhecer e trocar com mais gente, conhecer o mundo e por ai vai...) e por isso quero fazer direito, diferente, do jeito adulto de ser. (vai ver que por isso até agora me mantive no HSBC).
Não tenho pressa. Sei que já tenho o meu lugar e que ele continuará por lá. Como se descobrisse que sou exatamente o que quero no meu mundo e pudesse poupar minhas energias, meus pensamentos já que não faz o menor sentido em ser algo em um mundo que não é meu.
Plans: Cancelei pós, pilates, retomarei inglês e focarei nos meus investimentos para fazer mais dinheiro. Profissionalmente, focarei na politicagem, já que como já era óbvio e dificil de verbalizar: sou feliz fazendo qualquer coisa e 30 dias depois da saída do escritorio, as coisas simplesmente estavam iguais (it means, isso não faz a menor diferença para mim). Agora é seguir. Como diz uma querida amiga, preciso lembrar sempre da oração da Serenidade: "Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras".
Volta bem,e apesar de saudosa da rotina de te ter por perto, fato que nao tenho saudades de ti, pois sei que hoje tbem faz parte de mim e por isso a terei sempre comigo.
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