Era criada (talvez) por nossos pais no intuito de nos poupar de qualquer necessidade que já tivessem vivido bem como necessidades de seus antepassados.
Fomos poupados de sofrimento, fome, guerras, preconceito, busca da democracia, fuga de regimes políticos megalomaníacos e hoje somos "acostumados", ou melhor, nos tornamos reféns de um mundo controlado e vivido através de telas (computador ou tv)?
Nossos hinos clamam por amores perdidos (bendito sejam os emos) e não mais por liberdade, democracia, de fome, de necessidade do 3o. mundo? Onde estão nossos ícones libertários? (só encontro os libertinários em canções. chicle).
Em rodas de amigos me deparo com frequentes percepcões reativas a uma realidade constrastante (somos os únicos seres vivos capazes de atos não reativos e às vezes esquecemos desta capacidade). Os sonhos parecem limitar-se a satisfação de consumo ou simplesmente deixaram de existir...
Persepolis me fez pensar. Na reflexão pós cine, medo da conclusão: o que deixarei de fruto para próxima geracão?