Thursday, April 07, 2005

TUDOMAISQUETEAMO (Uma declaracao de Amor)

“Our history
Our lifes
Your gift
Our memories”

Pensei em diversos presentes para te dar
Mas que dificil é presentear
Especialmente a quem se quer bem
A quem se ama
A quem é unico
E parte de mim mesma

Decidi rever nossa história
Só que desde o início
Para tentar
não relembrar
pois de fato nao há como esquecer
E sim para desvendar
o segredo do amor verdadeiro

Aquele que de mansinho nos encontrou…
No momento que não necessariamente o buscávamos
Apesar do mundo inteiro ter isto como ideal.
Conosco foi diferente
Aconteceu de repente
De um encontro casual.

Talvez a primeira lembrança tenha vindo da interrupção da entrevista,
Até mesmo da busca de mais uma conquista…
Talvez do mero encontro dos olhares,
Talvez da coincidência de uma sede,
(nossa fisiologia sempre inerente)
Talvez e até mesmo,
da curiosidade do diferente.

Você foi minha referência
Foi meu meteorologista
Meu “guia do Estadão”
Ou da “Lonely Planet”
Meu amigo culto e “dado”
Meu fotógrafo e comentarista
E até um elfo (como até cheguei a pensar – que heresia!)

Até que veio o primeiro de maio
E a primeira vez testamos a física ...
Conseguíamos mostrar na prática a energia estática de nossos corpos, só com o olhar
Até que então, veio o tocar,
Humm…
Como em um feito inédito, conseguimos parar o mundo
1 segundo,
2 segundos.
Veio então o amanhecer
E percebemos que não tínhamos tanto poder assim
Estávamos apenas envolvidos,
Fomos quase abdusidos
Por uma força maior
Que sensação…

Passou,
não conseguimos voltar para Terra
e tivemos que continuar…
…Encontros aos escuros,
Ella e Louis,
Homônimos (Daniel),
Bjork,
Chocolates,
Lokua Kanza,
Bilhetes,
Astrud,
Almoços,
Duke,
Massagens,
Vinicius,
Exposições,
(ah! Como eu gostei tanto delas nesta fase),
e até Pizzarelli
Mas aí também vieram as mentiras,
Os satélites,
E até mesmo o maior impecilho de todos…

Realmente falhei
Podia até ser falhamos,
mas o fato é que falhei mesmo
Imaturidade,
Insensibilidade,
Impulsividade!
Todos os vetores juntos
Resultaram no primeiro fim de ano inesquecível
E antes fosse pelo lado bom
A separação.

Apesar da segunda tentativa
Mais uma vez quisemos continuar
(O emocional falava mais alto).
Mas desta vez tinha que ser direito,
Pelo menos a maneira dos mortais
Daqueles que não só imaginam,
Dos que só não anseiam
Mas dos que tem
Dos que dividem
Dos que constroem…

Nesta fase
(não mais posso chamar de tentativa)
Alicerces mal posicionados,
Fundações mal feitas
Resultaram em mais aprendizados
E mesmo assim a obra continuava.
Cada vez com mais velocidade e precisão
Especialmente quando percebemos
Que a construção
Nada mais era (é) do que nossa vida
Mas não a vida = eu+tu
E sim a vida=nós.

E assim outra etapa acontecia
A da formalização:
A do: Eu preciso de você
A do tão explícito: Eu nasci para você
(e não consigo mais esconder)
A definitivamente do “nosso”:
Nossa maquininha,
Nossos amigos,
Nossa casinha.
Saímos de uma fase um pouco egoísta
Aprendemos a trocar com o mundo
Ficamos melhor
(estamos ficando…)
Pela primeira vez a certeza da ascensão,
Da segurança ,
E do crescimento
Não mais aparecem em nossa vida
Eles são parte inerente dela.

Somos melhores para nós
Somos melhores para os outros
Somos constantemente mais felizes

Você me fez me descobrir
Descobrir que sempre quis ser o que hoje sou
E sequer imaginava.
Sou hoje uma metamorfose
(sempre fui) mas direcionada,
focada em construir
Mas não só para meu bem estar
(não existe mais singular)

Por isso meu amorE,
mas não só por isso
Posso dizer que “tudomaisqueteamo”,
É o que sinto hoje por ti.

“Tudomaisqueteamo” demais
A cada dia
Exponencialmente
Mais e mais.

E espero poder te fazer sentir
Que as estrelas
Não mais servem para nos orientar
Ou para até,
contemplar...
E sim para nos mostrar
Que sequer elas são o limite para sonhar
E sonhar
Quando estamos juntos,
Nada mais é do que viver.